25 de Julho
Queda de Concorde: Operadora turística em reunião de crise (actualização)

Um gabinete da operadora turística alemã Deilmann está neste momento numa "reunião de crise", a avaliar as consequências da queda do Concorde da Air France, que foi fretado pela operadora.

Os passageiros que iam a bordo do voo AF4590 do Concorde, que se hoje despenhou nos arredores de Paris, eram de facto alemães, disse ao ÚLTIMA HORA uma fonte da operadora. Mas é ainda muito cedo para avançar com mais notícias. A empresa alemã não pode neste momento adiantar mais informações, sendo que os seus responsáveis estão numa "reunião de crise" há perto de uma hora e meia, disse a mesma fonte.
Um responsável do operador já tinha confirmado à Reuters que tinha fretado o Concorde da Air France. A empresa, de uma cidade a norte de Neustadt, em Holstein, especializada em cruzeiros de luxo, tinha organizado a viagem para um grupo de turistas alemães até Nova Iorque. A partir daí iam embarcar num cruzeiro até ao Equador.

Queda de Concorde: Avião despenhou-se em cima de hotel (actualização)

Stefan Kiefer/DPA
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A bordo seguiam cem passageiros e nove tripulantes

O avião Concorde que caiu esta tarde, depois de descolar do Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, tendo como destino Nova Iorque, despenhou-se às 16h45 locais (15h45 Lisboa), segundo testemunhas, em cima de um hotel perto da capital francesa.

Segundo testemunhos no local, citados pela AFP, o motor do Concorde já ia a arder quando caiu em cima do hotel "Les Relais Bleu".
Um porta-voz dos bombeiros referiu à Reuters que seguiam cem passageiros e nove tripulantes a bordo. O Concorde caiu por cima de um hotel junto a Gonesse, a alguns quilómetros do aeroporto.
Segundo o ministro do Interior francês, Jean-Pierre Chevènement, não há sobreviventes do acidente. Uma testemunha conta que "não há nenhuma parte do hotel que tivesse ficado intacta e um anexo está a arder".
Uma outra testemunha ocular disse à AFP que viu passar "o Concorde com o motor em fogo antes de se esmagar um pouco mais longe, dez minutos depois de descolar". "O avião passou extremamente próximo dos nossos escritórios, tentando aumentar a altitude com bastante dificuldade. Sobrevoo a auto-estrada e esmagou-se perto de Gonesse", disse Stéphane Prévost, responsável de uma empresa em Roissy.
Ontem, já algumas notícias davam conta de problemas de construção nas asas do Concorde